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poema sem título
A flor dos meus olhos
É a noite cálida, que cai e nasce a madrugada.
Amanheço nos braços da alvorada.
A mesma lágrima que rega
Um dia há de secar.
Nem toda terra se planta,
Nem todo fruto se colhe,
Em um piscar de olhos escolhi você.
A flor que pranteia todo orvalho,
Entre espinhos e cravos
Recolhi suas pétalas
E fiz delas o despertar
De uma nova primavera.
Escrito por Luanda
São Paulo - SP
Publicado em março de 2022
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